quarta-feira, 30 de maio de 2007

gossip with sandy ehehehh

LINDSEY LOHAN CONTINUA EM BAIXO

Não demorou muito até Lindsey lohan ter voltado a desiludir os seus fãs, apenas 3 meses depois de ter saído da desintoxicação ela prepara-se para uma nova internação.
Tudo isto porque, ela não para de fazer as dela..No domingo passado ficou inconsciente depois de ter bebido demais numa discoteca .Já o dia anterior não lhe tinha corrido muito bem pois não só foi apanhada a conduzir embriagada,como foi também apanhada a ir contra o passeio.Parece que além de uma nova internação precisará novamente de aulas de condução..digo eu ...:)


Os POLICE estão de volta!

A band sensação dos anos 80, Police,estão de regresso para mais uma digressão mundial, após mais de 20 anos!.Sting,Stewart Copeland e Andy Summers iniciarem a sua digressão com um concerto de duas horas,no passado dia 27, em Vancouver, no Canadá.
Entretanto, nós Portugueses, vamos ter de aguardar até o dia 25 de Setembro para os ver actuar no Estádio Nacional, em Oeiras.
Esta digressão já rendeu mais de 150 milhões de dólares (110 milhões de euros), com mais de 1 milhão e meio de bilhetes vendidos, entre a América do Norte e a Europa.

Britney Spears admite" Estava tão perdida"

A Britney Spears decidiu finalmente quebrar o gelo e confessar numa carta online ,emocionante, que estava de facto perdida depois do seu divórcio com Kevin Federline e durante o seu internamento.
Segundo a cantora,ela quer voltar a ter uma vida normal e que as suas filhas crescem felizes a cantar e dançar tal como ela fez.Ela explicou que se sentia pressionada pela imprensa e pelo mundo mas não culpa ninguém,ela sentiu se confusa e sem forças para lutar.Mas agora, ela está de volta e pronta para lutar contra os obstáculos da vida!Para ter acesso a carta podem e a ler na integra, ela está disponível, no site oficial da cantora.

Facebook a nova realidade virtual

Depois do sucesso de hi5, Facebook é uma comunidade virtual com as mesmas caracterísiticas do hi5 mas apresenta-se como uma comunidade mais segura.
Só se poderá ver outros membros depois destes terem de facto, confirmado a sua amizade.
Esta comunidade está a ter o maior furor nos Estados Unidos e Canadá e prepara se para contagiar a Europa e o resto do mundo!Muitos dos utilizadores avisam, preparam se para um novo vicio!!Bem nada melhor do que ir para http://www.facebook.com/ e ver para si mesmo!Do que está a espera?!

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Geração Hi5


Os perigos das comunidades virtuais


O Hi5 é uma comunidade virtual que cativa milhares de pessoas. O programa existe desde 2003, serve para criar uma comunidade de amigos, onde podemos colocar fotos e descrever o nosso estilo de vida. Mas porquê que, programas como este tem tanta aderência por parte do público em geral?
Ana Martins, psicóloga, afirma que de um modo geral, «estes programas têm aderência por parte do público porque correspondem a uma necessidade de integração social».
As principais causas da utilização destes programas diferem, relativamente à faixa etária dos utilizadores, assim como, os perigos destas comunidades são também diferentes.
Se pensarmos sobretudo na faixa etária que mais adere a este género de programas, que difere entre os 18 e 25 anos, são indivíduos em que os contactos sociais e a questão da rede social são formas de afirmação, não só pessoal social. «Tanta na adolescência como na idade adulta, o estatuto, a forma como os outros me vêm ganha uma relevância e é absolutamente incontornável sobre o ponto de vista da identidade quase que individual», afirma Ana Martins. «Eu sou tão ou mais pessoa quanto mais pessoas eu tiver na minha lista de contactos e os outros virem que eu tenho mais “pessoal” conhecido», garante a psicóloga.
Quando falamos de crianças com idades entre os 6 e os 12 anos, as questões relativamente ao conceito de grupo são diferentes, pois não tem uma intencionalidade nem um raciocínio consciente, «No caso das crianças tem mais a ver com o facto de comportamentos que eles vêem de pessoas próximas no caso, amigos. Sabe-se que as crianças funcionam muito por imitação, logo se o melhor amigo tem Hi5, ele também quererá e vai pedir aos pais. Funciona mais por imitação de comportamentos e não pelas mesmas razões apontadas para os adolescentes.»
Segundo a psicóloga os pais e educadores não devem ficar preocupados com o facto dos seus filhos serem utilizadores destes programas pois «o Hi5 em si não tem qualquer tipo de malefício, a utilização que as pessoas fazem dele, isso sim, pode ser prejudicial», comenta Ana Martins.
Os jogos violentos, a Internet e programas deste género não possuem malefícios, as crianças podem é retirar e interpretar a mensagem não da forma que ela deveria passar. «Os pais devem ser pais presentes na educação dos filhos, de forma a lhes poderem explicar e descodificar a mensagem trazida por este tipo de programas». Ana Martins chega mesmo a dar um exemplo acessível a todos, de forma a se perceber a ideia que quer transmitir «se recebermos uma mensagem para fazer o download de um toque, deveremos explicar à criança, que se mais dez pessoas receberem a mesma mensagem, estamos a contribuir financeiramente para algo».
Preocuparmo-nos com o facto de, uma criança ser utilizadora do Hi5 porque quer conhecer gente mais velha, ir “engatar”, ou fazer-se passar por quem não é, isso sim preocupa a psicóloga. “ É importante que os pais expliquem à criança como funciona o programa, para que estes não o utilizem de forma inadequada. No entanto os pais não se devem substituir à aprendizagem dos filhos, mas sim, ajuda-los a desenvolver o sentido crítico e descodificação das mensagens”, revela preocupada Ana Martins.

Opiniões

O público em geral, conhece bem este tipo de programa, e a maior parte deles possui Hi5.
As razões apontadas para a utilização destes programas variam conforme as idades dos indivíduos. Utilizam Hi5 apenas para ver fotos de pessoas, quer sejam elas conhecidas ou não, tem Hi5 porque gostam de manter o contacto com os amigos e fazer novas amizades, tal como afirmou Isabel Cunha de 12 anos, «gosto de conhecer pessoas novas».
No entanto, a preocupação evidente por parte de todos está relacionada com a demasiada exposição que os indivíduos fazem dentro do programa.
Elias Machado, um jovem estudante de arquitectura, possui uma posição em relação ao Hi5, «a utilidade do programa prende-se com a capacidade de estimular uma sociedade a consumir diariamente alguns minutos de Internet conectando-se a algumas centenas de conhecidos e desconhecidos que se expõem a olhares curiosos. Eu próprio me exponho, não por vaidade mas porque me agrada a ideia de uma sociedade que se conhece virtualmente antes de se conhecer fisicamente e vice-versa».
Quando os utilizadores são menores, Elias defende que «o confronto com a nudez não é mau e se o é será apenas por uma questão de preconceito. A opção de desligar e participar é sempre nossa», afirma.
Ainda em relação às crianças afirma que é preocupante a exposição que os pais fazem delas na Internet, «é realmente perigoso a exposição de crianças pois os pais não tem informação suficiente acerca dos "mundos" que o hi5 contem. Eles não se apercebem porque também não dão muita importância». Elias Machado reforça ainda o papel dos pais na educação de uma criança «os pais não conhecem a realidade do Hi5 porque não tem tempo para pesquisar», facto que preocupa bastante o jovem.
Isabel Cunha afirma que «muitas vezes a minha mãe não gosta que utilize o Hi5, porque posso falar com pessoas mais velhas, que podem não ser amigáveis». No entanto Isabel defende que «quando são pessoas mais velhas a querer ser meus amigos, não aceito o convite».


Paula Dias tem uma filha de 8 anos que começou este ano a “navegar” no mundo cibernauta. Para ela «é bom que as crianças tenham acesso a um computador, porque agora nada se faz computador».
A preocupação é diferente quando se questiona se a filha poderá utilizar computador para aceder a programas como o Hi5 «tenho conhecimento deste programa porque o meu irmão tem. Agora lá em casa não temos Internet mas a escola da minha filha tem, embora não tenha conhecimento se usam este programa». Paula Dias afirma ainda que «o programa é mau se as pessoas colocarem lá algo menos próprio para as crianças, corremos o risco de elas não interpretarem correctamente o que estão a ver». «A Internet tem de tudo, pessoas que nos querem fazer mal e bem, uma criança muitas vezes ainda não sabe distinguir o bom do mau», acrescenta Paula.

Elias Machado alerta também para a existência de profiles que possuem fotos de crianças «Tenho conhecimento de alguns de crianças com menos de dois anos, que ainda nem sabem que existem. Têm pais maravilhosos que os expõem num mundo virtual onde não existem filtros capazes de impedir a maldade. E mais, como se não bastasse o terrível facto de colocarem a público a vida da criança, ainda dão informações detalhadas dos dados da criança. Que pais orgulhosos e babados e ao mesmo tempo inconscientes, ao não perceberem que o hi5 é público e que à página das crianças têm acesso não só boas pessoas e amigos, mas também hediondas mentes com más intenções», «No mundo virtual, que se estende em todas as direcções do planeta, reina a promiscuidade, gente que não é mais do que um rosto e um órgão sexual. E não vê só quem quer, vêem todos», afirma preocupado Elias.
João Teodósio, estudante, também se mostra indignado com o facto das crianças terem Hi5 e poderem ver fotos “pouco apropriadas para a idade”. «Preocupa-me que as crianças vejam coisas que não são para as suas idades, como fotos de nudez, que são muito comuns neste tipo de programas», afirma preocupado. João não se mostra minimamente curioso com este tipo de comunidades porque, tal como nos contou «soube da existência do Hi5 pela minha irmã e quando percebi o seu funcionamento não me interessou minimamente. Ver fotos de outras pessoas e saber das suas vidas é coisa que não me desperta qualquer tipo de curiosidade», justifica João.
Mas nem tudo é mau no que toca a comunidades virtuais. Para João Pereira o Hi5 é «uma espécie d big brother em que todos conhecem as vidas uns dos outros e querem mostrar tudo sobre as suas vidas. O mais engraçado é que, percebemos que não é só o povo português que tem o fascínio pela intimidade alheia, afinal esse fascínio é mundial», afirma em tom de brincadeira.

Elias Machado acredita que «ainda existem pessoas capazes de transmitirem nesse pequeno espaço que é o hi5 um pouco da graça que contêm. E essas valem a pena serem visitadas de vez em quando», afirma.
A realidade é que programas como estes possuem uma base de dados bastante completa, onde podemos encontrar pessoas que não vemos há muito tempo e isso sim é de aproveitar em comunidades deste género que cada vez mais ganham tanta importância no mundo em que vivemos.





Notícias radiofónicas ( lamento já nao serem actuais)

Jessica Simpson Magoada com Lachey

A cantora, Jessica Simpson, admitiu finalmente à Elle Magazine, que a magoa o facto de seu ex-marido, Nick Lachey do “What´s left of me” ter começado a namorar três semanas após o divórcio se tornar publico.
Recordamos que, Jessica Simpson e Nick Lachey faziam parte do programa “Newly weds” da MTV, e que, a cantora pediu o divórcio em Dezembro de 2005, depois de três anos de casamento.
Nick Lachey namora actualmente com a apresentadora, Vanessa Minillo e apesar dos rumores de um relacionamento entre Jessica Simpson e John Mayor, a cantora admite que o seu ex-marido será sempre alguém especial para ela.

Desporto


Carlos Queirós satisfeito na Inglaterra

O treinador Português, Carlos Queirós, fez quatro anos ao lado de Alex Ferguson no Manchester United. O treinador Português mostra-se satisfeito com o seu clube e por estar a competir na liga inglesa “O futebol mais atraente está em Espanha mas a liga Inglesa é a melhor do mundo”.
Em Manchester o trabalho de Carlos Queirós é visto como bem sucedido ao contrário do que aconteceu em Espanha, quando treinou o Real Madrid “É um prazer estar aqui. Não posso negar que o futebol que se joga em Espanha é aquele que mais me atrai, é o mais tecnicista, é o que mais está de acordo com as minhas raízes latinas, é o jogo que mais gosto de ver, mas a liga Inglesa é a melhor do mundo se a virmos pelo conceito global organização, espectáculo, publico e profissionalismo”.
O treinador Português mostrou, a assim, contente por estarem Inglaterra.

Portugal ganha ao Brasil

A selecção Nacional, liderada pelo Scolari, derrotou ontem o Brasil, por duas bolas à zero, numa partida amigável.
A partida foi disputada no Emirates Stadium em Londres. Os golos que permitirem a vitoria Portuguesa foram marcados por Simão Sabrosa aos 81 minutos e pelo Ricardo Carvalho aos 86 minutos.
Em 17 encontros com a selecção Brasileira esta foi a quarta vitória de Portugal.

"O outro lado da fé"uma reportagem surpreendente!

O outro lado da fé

Numa altura em que, novelas como “Páginas da Vida” ou “Doce Fugitiva” retratem a vida daquelas que se dedicam, à testemunha de vida de Jesus Cristo, é importante sabermos até que ponto é ficção ou realidade.
As Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre, uma Congregação Religiosa fundada pelo Padre Tiago Alberione em Alba, 1924, Itália, desenvolvem a sua missão nos cinco continentes e 29 nações. No nosso País estão presentes em Lisboa, Fátima e no Porto.
A Irmã Emília, da família Paulista do Porto, abriu-nos o seu coração e esclareceu-nos como é na realidade a vida das vocacionadas a Deus. Ela contou-nos como funciona a Instituição, onde reina a paz, amor e alegria. “ A nível da comunidade, temos antes de mais a oração logo de manhã, que é o principal, depois temos os actos da vida comunitária, comemos sempre em comum, há momentos em que estamos todas juntas, rezamos juntas mas depois cada uma tem a sua função durante o dia”.
O seu dia a dia
As irmãs acordam as 6.15h e logo às 6.30h têm a oração na capela, meditam sobre a palavra do dia, têm a eucaristia e depois cada uma vai para o seu apostolado.
Mas o que consiste o apostolado?
Através do Apostolado Litúrgico as irmãs põem-se ao serviço da Igreja e ajudam os fiéis. Todos os dias, duas irmãs vão trabalhar para o centro de Apostolado Litúrgico, um estabelecimento aberta ao público onde podem comprar todo o trabalho confeccionado pelas irmãs que ficam em casa a trabalhar nos artigos religiosos. As irmãs neste serviço põem a arte e o artesanato ao serviço da acção litúrgica fazendo bordados, paramentos, a atravessando varias áreas como a arquitectura, pintura, catequese litúrgica, música e formação através da revista litúrgica, com o objectivo de levar à humanidade a verdadeira união com Deus.
A irmã Emília conta que fazem tudo em sintonia com a missão, tendo cada coisa uma mensagem, uma simbologia “Cada uma tem uma missão própria”.
A Irmã Natália de 26 anos, está na congregação há 6 anos, e fica no centro de apostolado litúrgico a acolher as pessoas, ajudando-as a encontrar o seu caminho. Segunda ela não se chama loja porque, “o nosso fundador dizia que quando se entrasse deveria-se ter a sensação de estar numa igreja, levando as pessoas a orar”.
Elas estão no centro para “anunciar Jesus através da beleza da arte.” Segundo a irmã Emília as irmãs vivem através do trabalho que difundem no centro “é um centro onde, as pessoas vão, não só para comprar mas também para desabafar e pedir informações”.
Além de estar no centro, a irmã Natália tem o Apostolado Vocacional Juvenil, ou seja, a missão de ajudar os jovens a encontrar o seu caminho e encontrar Deus que “é a coisa mais importante, seja no matrimónio, ou não.” Ela acompanha os jovens que querem conhecer e aprofundar a oração e caso desejem orienta-os para uma vocação religiosa.
Às 16.30 voltam a rezar. Têm uma hora e meia de adoração ao santíssimo, um momento activo onde as irmãs rezam por toda a Humanidade. Esta congregação tem ainda a particularidade de ser, segundo a irmã Natália, “a raiz de uma grande árvore” por isso rezam muito, para as outras congregações porque são, “a força de sustentar a família Paulista”.
A Irmã Natália conta-nos que, rezam muito pela comunicação social “para que realmente a palavra deles traga o bem à humanidade, que de todo o mal que mostram, o bem venha ao de cima”.
À noite cada Irmã é livre de se retirar à hora que desejar. No entanto explicam que “não convêm deitar muito tarde pois temos que nos levantar muito cedo”, contam em tom de brincadeira.

Uma agradável surpresa

A família Paulista inspira a liberdade e abertura. Segundo a irmã Emília “A nossa Instituição está muito aberta ao mundo e podemos ver televisão e temos acesso à Internet 24 horas.”A irmã brinca, dizendo que “ainda ontem estive até a meia-noite na Internet”. Ao contrário do que se pensa, elas são pessoas normais, saem quando querem e fazem uma vida normal. Claro que como qualquer Instituição e trabalho têm normas e regras “ Isto também é a lei da vida e temos que fazer isto com alegria e simplicidade tal como Jesus fez. Estamos sujeitas e dependemos das leis. Podemos sair mas é claro que não temos uma vida tão livre como um casal”, explica a irmã Emília.
A irmã Natália salienta que “é tudo uma questão de prioridades, se tiver algo importante a fazer não vou ao cinema mas é para um bem maior. Ao contrário do que dizem, eu não renunciei a nada, nem ao casamento, eu escolhi esta vida para mim”.
O facto de haver horários é uma questão de funcionalidade, uma vez que, têm que trabalhar para se sustentar e, com isso têm que gerir o seu tempo para puderem cumprir a missão principal que é rezar. A irmã Natália brinca, dizendo “Se não acordarmos não há castigo,” mas vamos acordar porque estamos aqui porque escolhemos”.
De facto, a nossa mentalidade quanto às irmãs e à sua vida dentro dos conventos continua a ser devido a histórias antigas de séculos atrás. “ Não sei como era antigamente, mas o que sei é que não tem nada a ver com o que as pessoas contam” garante a Irmã Natália.
Liliana Duarte, uma jovem estudante, explica a imagem que tinha antes de visitar a congregação “pensei que as freiras eram pessoas mais velhas e às vezes um pouco revoltadas com a vida, pondo uma barreira à volta delas, como se proibissem alguém de se aproximar”.
De facto, muitas são as obras Portugueses que demonstram o convento como um castigo. As novelas de hoje em dia, continuam a captar a imagem das madres, rígidas e amargas. A irmã Emília afirma que “na Idade Média as raparigas iam para o convento sem qualquer vocação” e acredita que “foi por isso que houve muitas falhas, porque o convento não era lugar delas”
A irmã Emília conta-nos que já trabalhou em escolas e os alunos ficavam admirados, pois não conheciam a vida religiosa desta maneira “ tinham a ideia que era como aparece na literatura que estudam, mas não percebem que na realidade temos que ouvir dentro do nosso coração o chamamento de Jesus”.
Liliana Duarte confessa que a ideia negativa que tinha provinha, na realidade, das obras que lia na escola e até das pessoas mais velhas com quem falava “Pensava que não podiam vestir pijama, não podiam sair nem ter contacto com a família, mas agora sei que isso não corresponde à realidade”. “São pessoas normais apesar de, serem freiras, de terem esta vocação. É um dom serem chamadas por Deus, poderem ajudar os outros”, conta emocionada.

O chamamento

A irmã Natália, responsável pelo acompanhamento das jovens vocacionadas, explica que não as tenta convencer de nada, apenas as orienta. “Nós podemos fazer muito mas, é sempre muito pouco porque, é Deus quem as chama.”
Segunda ela “a igreja será cada vez mais como uma gotinha que dará as suas sementes a longo prazo. O nosso papel é ajudar no dia a dia, com um sorriso no centro Litúrgico, é isso que o Senhor me chama a fazer, na missão que estou a cumprir”.
Uma vez que a jovem sente o chamamento de Jesus há ainda um caminho a percorrer antes de ter a certeza que é isto de facto que Deus quer para a Jovem, e a própria Instituição tem as suas normas, não bastando apenas vontade.
A irmã Emília explica quais as condições “Quem estiver no casamento não poderá fazer parte, tem família e mesmo depois de viúva teria que ser casos muito especiais.”
A irmã Emília explica que de facto, o caso em páginas da vida é ficção pois “ Para mim é ficção pois tendo um filho, não pode entrar para a congregação porque se tem um filho a sua missão será cuidar dele”.
Outra regra é que só se pode entrar numa congregação antes dos trinta anos “Depois dos trinta anos têm que pedir licença. Já estão a contemplar novas regras que alarga para os trinta e cinco anos mas ainda não está em vigor”conta a irmã.

O Passado das Irmãs

Antes de darem a vida a Jesus e passarem a fazer o bem, pela humanidade, as Irmãs tinham uma vida completamente diferente da que têm agora.
A irmã Emília revelou-nos uma história incrível. Conta que nunca pensou seguir este caminho e que estava a dois meses de se casar. A decisão não foi fácil mas, foi com todo o coração “Senti que Deus me dizia: se quiseres ser feliz renuncia-te a ti mesma e vem atrás de mim”. De facto não foi um caminho fácil, devido à reacção da família, mas foi o certo, conta “ a minha família reagiu muito mal pois, era uma rapariga normal, também dançava e ia a discotecas. Os meus pais, como todos os pais, tinham sonhado uma vida bem diferente para mim, casada e com filhos. Tentaram mas em vão, desviar-me do meu caminho, falando mal das freiras”.
A irmã Natália conta-nos que nunca pensou ser irmã, chegando mesmo a desafiar os seus pais, dizendo que “aos 18 anos nunca mais meto os pés na igreja”, pois os pais obrigavam-na a ir à missa.
Foi quando conheceu um homem no local de trabalho, que se sentiu cativada pela religião pois “falava me de maneira diferente de Jesus, não aquele Deus distante mas um Deus próximo que estava dentro de mim e a alegria com que ele falava fascinava-me”. Não tardou muito e ela começou a fazer um caminho religioso, até que “um dia no retiro senti que Deus queria algo mais de mim, não que ele me tivesse telefonado a dizer: «tens que me seguir», mas é algo que sentes cá dentro, bem difícil de explicar em palavras”.
A irmã andou meses em negação “durante meses resisti, mas depois quando ia a missa sentia que tudo era dirigido a mim, sentia me perseguida”brinca a irmã.
Quando realmente tomou a sua decisão, o amor pelo Jesus falou mais alto apesar de ser contra a vontade dos pais. Eles acreditavam que, se a Natália fosse para irmã eles iriam a perder. Hoje felizmente já aceitam o facto dela ser irmã “Depois meus pais viram que estava contente e eles ficam contentes por mim!”
Os objectivos

Os objectivos de qualquer congregação são, a representação e anunciação de Jesus Cristo, mas a Irmã Emília adianta que, os objectivos da família Paulista são anunciar Jesus através da Comunicação Social, filme e discos.”Na nossa congregação já fizemos um documentário televisivo sobre a arte litúrgica”, conta.
Outro dos objectivos é o acolhimento, como por exemplo, juntarem-se todos os dias no mês de Maio cerca de vinte, trinta pessoas para rezar com as Irmãs, um momento especial pois não se trata só de rezar e comunicar com Jesus, mas também de ajudar as pessoas que querem caminhar com Ele.
A irmã Emília acredita que “esta abertura exterior é muito importante porque, nós estamos a fazer um serviço à igreja, aos nossos vizinhos, aos que querem rezar connosco.”
Liliana Duarte, visitou pela primeira vez uma congregação e fala-nos do que a impressionou mais, “O que mais me marcou na visita foi o cheiro que a instituição tinha, cheirava a flores. O silêncio também é marcante, dando lugar à paz e calma. O discurso que a freira teve connosco, sempre com muita calma, simpatia e animação, fez com que me sentisse à vontade para lhe perguntar tudo. São muito receptivas às nossas perguntas.”
Liliana revela ainda que é visível essa abertura dentro das Irmãs, o que a cativou a voltar. “Senti que me posso aproximar delas, dando gosto voltar lá. Sei que seria bem recebida e que iriam ouvir os meus problemas, independentemente do tema”.

O Papel da Catequese

Eva Oliveira, catequista há 5 anos explica quais as dificuldades sentidas pelos alunos a seguir a vida e testemunha de Deus bem como a das catequistas em transmitir a mensagem “ acho que todos os catequistas deveriam ter uma formação e aprender como falar de Deus para todas as idades se não, não entendem, nem querem saber”.
Infelizmente, segunda a catequista os alunos já não têm em casa os modelos a seguir nem ninguém que os ajuda a alimentar este amor por Deus “ Acho que é um sítio onde por uma hora ou duas os pais deixam os filhos. Hoje em dia, os pais levam só porque também andaram mas realmente não têm o mínimo de responsabilidade, não há um acompanhamento nem em casa nem os levam se quer a igreja”
Segundo a irmã Emília, a culpa não é de todo dos catequistas que estão aí por amor mas sim da falta de modelos e de formação em alguns casos “ Creio que há muita boa vontade, mas por vezes, por falta de modelos as famílias já não conseguem ser ponto de referencia.” Algo que contribui para que “os catequistas, as vezes, não conseguem ter aquele papel que deveriam. Mas felizmente, ainda há muitos bons catequistas”.

E o que será um bom catequista?

Um bom catequista é segundo a irmã Emília “aquele que tem um profundo conhecimento da sagrada escritura, da bíblia, que tem realmente o evangelho e que são bons mensageiros sabendo desafiar os jovens de hoje”.
As irmãs acreditam que um bom catecista irá ajudar os jovens a caminhar-se novamente para a fé e só quando cativamos os mais jovens é que podemos ter a segurança que a humanidade está em boas mãos. Tudo passa pela sua formação correcta e não pela aquela imagem errada de que seguir o caminho religioso é algo de aborrecido e um castigo para muitos. É preciso descobrir o outro lado da fé, o lado verdadeiro e descobrir por si mesmo o caminho de Deus, e ai poder encontrar a felicidade.
Na verdade, muitos são os mitos existentes à volta da Igreja, da Fé e da Religião. No entanto podemos perceber que as coisas não funcionam como muitas vezes nos é transmitido. Existe uma vocação, um chamamento, uma vida diferente, mas acima de tudo muito amor. Amor a Deus e amor a toda uma humanidade. Se quiser saber mais ou se estiver vocacionada para os caminhos da fé contacte as irmãs através de www.pddm.org/portugal.

Água, um bem vital a todos


A água é um bem vital a todos que cada vez mais desperta preocupação na população, em todo a mundo.
Em Portugal, Engenheiros Ambientais, alertam para o perigo de uma possível falta de água no planeta. Alguns acreditam que isso nunca irá acontecer, mas a escassez, isso sim é um problema, a um passo de se tornar realidade.
Sob ponto de vista económico, Miguel Tato Diogo, Professor Auxiliar da Faculdade de Ciências Humanas e Tecnologia, afirma-nos que «a falta de água põe em causa todos os recursos humanos, pois é um bem vital, no ciclo dos recursos naturais.» Por sua vez Maria João Guerreiro, Doutora de Hidráulica na Universidade Fernando Pessoa defende que «toda a vida na Terra estaria comprometida na eventual falta do recurso».
Filipa Malafaya Batista, Professora e Mestre na Universidade Fernando Pessoa, acrescenta ainda que «nós seres humanos, somos compostos por 70% a 80% de água, e sem ela não há vida nem actividade, logo, temos um cenário de sub desenvolvimento em algumas zonas do planeta».

Desde a produção de energia eléctrica, a todo um conjunto no sector da economia, a escassez deste bem vital é o fim pois, «15 dias sem água afecta o custo de vida de um país, milhões e milhões de euros são perdidos, a indústria deixa de funcionar a curto prazo, assim, como os sistemas de abastecimento. Todo o saneamento, saúde pública será afectada», conta-nos o engenheiro bastante preocupado, chegando mesmo a afirmar que «seria uma catástrofe se pensássemos bem».
Em Portugal, perde-se por dia entre 180L a 200L de água por habitante, valores que não contabilizam as captações directas, como poços de água. Filipa Batista diz-nos que «o crescimento do consumo é natural porque os hábitos mudaram, a evolução da sociedade fez com que evoluísse».

Tomar banho diariamente, lavar a cabeça e os dentes, lavar a roupa, com a frequência que o fazemos, aumenta o consumo de água e segundo António Domingues, Coordenador de Formação do Departamento de dinamização da Delegação Norte da DECO, um dos grandes problemas é o uso inadequado que as pessoas fazem da água pois,” utilizam-na com actividades erradas tais como, lavar o carro ou o pátio, utilizando água potável.”
No entanto, o facto de aumentar o consumo, até um determinado ponto é positivo porque, caso não se aumentasse entraríamos em outro problema. «Se reduzimos demasiado a água, o nível de toxicidade no esgoto vai aumentar», revela Filipa Batista, preocupada. «Se ao lavarmos os dentes não usarmos a água que usamos, o dentífrico não se vai dissolver da mesma forma, logo vamos ter mais químicos», conta Miguel Diogo.
Cada um de nós para racionalizar a água pode, fazer pequenos grandes gestos todos os dias. Maria João Guerreiro enumera alguns «procurar diminuir o consumo de água na lavagem da roupa e da louça, seja através de um uso mais adequado dos tanques e das pias (usar as tampas) ou adquirindo máquinas de lavar roupa e louça mais eficientes, procurar varrer as ruas mais frequentemente que lavá-las, procurar aproveitar a água da chuva para rega de jardins,..».

A solução

O ser humano depende da água para tudo e «enquanto não houver uma necessidade forte de a poupar, não se vão alterar os hábitos nem teremos um balanço positivo», afirma convicto, Miguel Diogo. Filipa Batista concorda que «enquanto não houver penalização, o povo português não vai alterar os seus hábitos», lamentando tal facto. «Se a água for cara, as pessoas vão ter mais cuidados com ela, vão reduzir o seu uso», afirma. «A escassez da água vai-nos custar muito dinheiro e enquanto não custar não vai estar defendida».
Já a DECO chama a atenção pelo facto de, a água ser um bem colectivo e essencial pelo que, “não deveria ser um negócio lucrativo, mas sim ser dispensado pelo menor preço, de forma a não dar prejuízos às empresas nem fazer com que estas ganhem à custa da água, o que me parece ser um pouco perverso”,salienta António Domingues.
Segundo ele, “Seria muito mais importante e eficaz promover, junto das pessoas, campanhas sobre a utilização racional da água”. A DECO tem tido algumas iniciativas nesse sentido e para eles, “É mais interessante ver que, estas campanhas, com os jovens e crianças, têm tido bom resultado e nota-se que, depois em casa estes fazem pressão sobre os pais”
Para o coordenador de formação da DECO “ o aumento dos preços, e as penalizações são o caminho mais fácil e que menos impacto terá a nível global”, explica. Esta medida não actua na consciência das pessoas e se “poderem pagar não irão alterar os seus hábitos”, conta. António Domingues questiona-se ainda sobre “a população com baixos rendimentos o que fazem, uma vez que é água é um bem essencial?”
Uma das soluções apontadas pelos dois professores da UFP passa, pela racionalização da água. Ambos concordam que se reutilizarmos a água, estaremos a poupá-la.«A água que usamos para lavar os dentes serve perfeitamente para fazer descargas», explica a professora. Miguel Diogo diz ainda que é ridículo «lavarmos os carros com água potável ou lavar as ruas com a água da companhia».
O problema que se coloca quando se fala de racionalização de água, está focalizado no facto de serem precisos dois sistemas para armazenar a água, um para a potável e outro para a não potável.
Todos os bens que não estão envolvidos num sistema de mercado não estão protegidos, no entanto «a água começa agora a estar porque tem vindo a ser explorada. Começa a não ser um bem livre, disponível a todos à partida na sociedade, sem custos e sem o seu consumo ser afectado», afirma Filipa. De facto a água tem vindo a deixar de ser um bem livre porque cada vez mais se encontra contaminada «porque nós não temos só escassez porque não chove ou o ano é seco. Começamos a ter escassez porque temos água que não podemos utilizar e portanto penso que os custos terão de ser internacionalizados», explica.
De acordo com a nova directiva da União Europeia os estados membros têm que implementar medidas novas na regulação, no sentido de aproximar o custo da água ao seu custo real. Filipa afirma, «pagamos pela água um valor ridículo ao que realmente custa em termos de captação e tratamento». «Nós temos que perder o medo de dizer que uma vida vale tantos euros, uma paisagem vale x, porque se não pusermos os euros à frente dos bens, nunca vão ser protegidos e há custos que poderão ser contabilizados em termos monetários».
Maria João Guerreiro esclarece-nos sobre a legislação comunitária no domínio dos recursos hídricos, mas aponta outros aspectos relevantes. A Directiva- Quadro da Água (DQA) « entrou em vigor em Dezembro de 2000, e define objectivos de qualidade da água para protecção de recursos hídricos superficiais e subterrâneos e respectivos ecossistemas associados. A protecção dos recursos hídricos subterrâneos
por nitratos de origem agrícola também foi objecto de directiva própria, bem como a protecção da água superficial para produção de água potável».


Situação de Portugal

Portugal é um dos países que pode não ter uma situação tão critica em relação a outros, pois, segundo António Domingues “se compararmos com outros países temos muita água”. Outro ponto positivo é o facto que «os investimentos feitos no tratamento e gestão da água foram, de uma certa forma, bem feitos», afirma Filipa Malafaya. No entanto as regiões mais afectadas do nosso país seriam à partida o sul e eventualmente o interior. O Norte, o Minho e o Douro Litoral não teriam problemas tão graves, «nós temos um regime hidrológico bastante favorável em termos de pluviosidade anual, logo no Norte, tem vindo a ser suficiente para os gastos, portanto não há grandes dramas», afirma Filipa.
Recordemos que há 2 anos, tivemos um Inverno bastante seco e «as paisagens que víamos estavam todas gretadas, tudo seco, animais mortos, porque não tinham água», por isso, Filipa Malafaya, lembra mais uma vez que, todos os recursos estão postos em causa se não houver água.
Na opinião de Maria João Guerreiro, Portugal nunca ficará sem água, mas enumera aspectos a ter em consideração «a utilização mais eficiente dos recursos hídricos e a protecção da qualidade das águas superficiais e subterrâneas são dois aspectos fundamentais para que não haja risco de exaustão dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos para consumo».
Os dois pontos defendidos por Maria João Guerreiro na análise da disponibilidade dos recursos hídricos são «a qualidade da água e a irregularidade da precipitação», pois Portugal «apresenta um clima mediterrânico, caracterizado por verões quentes e secos e Invernos húmidos, com 70 a 80% da precipitação a ocorrer no semestre húmido de Outubro a Março, induzindo ao armazenamento em açudes/barragens e exploração de aquíferos para suprir as necessidades hídricas
urbanas, industriais e agrícolas, principalmente nas épocas de estiagem», «a dessalinização de água do mar para consumo» tem sido usada na indústria hoteleira, pois reduz esse risco de exaustão, porém ainda com altos custos.
A DECO chama a atenção, de que podemos estar numa situação inquietante “porque apesar de termos muitos recursos, no que diz respeito aos cuidados e a contaminação, não se controla a longo prazo o que é preocupante, até porque, a maior parte dos nossos rios vêm da Espanha e podem já vir contaminados”.

Em relação às redes de distribuição «devem ser tomadas medidas urgentes, pois se estamos a falar de escassez, sabemos que é desperdiçada 50% de água em fugas de redes antigas, em contadores e ligações clandestinas», conta preocupada.
Filipa salienta ainda que Portugal «não tem sabido aproveitar a água que possui» mas acredita que existem muitas situações reversíveis.
Em relação à agricultura, esse sim seria um meio que iria sofrer com a falta de água. «Para o meio ambiente seria uma catástrofe», explica Miguel Diogo.
Com a falta de água, a agricultura fica cada vez mais dependente de outros países. Portugal passa a não produzir tanto o que afectaria também a nível económico. «Iriam aparecer novas culturas e algumas deixariam de existir».
Na pesca, a escassez da água também se faria sentir, pois não teríamos peixe de qualidade uma vez que «deixaria de haver um equilíbrio por parte da água, logo algumas espécies poderiam deixar de existir», o que afectaria mais uma vez a economia do País.

Nossos direitos

Uma vez que a água é um bem essencial, “os consumidores têm alguns direitos que estão vincados na lei” avisa a DECO. Estes direitos dizem respeito à salvaguarda e ao acesso da água que “ é um bem colectivo comercializado ou por empresas públicas ou por indústrias, no fundo pagamos por um bem que é colectivo e essencial, e por isso, têm que ter algumas características tais como a qualidade, acessibilidade e baixo preço.”
Portugal está inserido na U.E e isso “tem aspectos muito positivos na medida em que, isso obriga-nos a cumprir determinadas regras que, começam a ser cada vez mais apertadas, nomeadamente nas análises de água e de qualidade que são dispendiosas e que há uns anos não eram possíveis em Portugal”. As empresas e indústrias são, segundo António Domingues, obrigadas a cumprir estas medidas, ou “levam penalizações e são obrigadas a divulgar os resultados.” “Algumas empresas apresentam falhas pois a legislação é de facto completa, mas em termos genéricos a nossa qualidade é muito boa” admite o coordenador.
A DECO tem participado e é membro de alguns concelhos, consultivos e administrativos de empresas. “A DECO como representante da defesa do consumidor, participa nas decisões, politica ou em termos de actuação de algumas empresas” conta.
Este facto tem possibilitado, segundo António Domingues “defender os direitos dos consumidores fazendo com que, a água tenha qualidade, salvaguardando assim, o direito à qualidade e saúde dos consumidores, e fazer com que não dispare em termos de preços.”
De facto, as queixas relativas a água dizem respeito ao excesso de preço “ As vezes há uma diferença muito grande no que diz respeito ao que o consumidor acha que deve pagar, porque pensa que não consumiu essa quantidade, e ao que pagam”
O papel da DECO é garantir que os nossos direitos, como consumidores, estão defendidos e felizmente, segundo António Domingues, “São problemas que são fáceis de resolver porque há normalmente a cedência por uma das partes.”

O que fazer?

A educação e consciencialização para com a água deve ser uma aposta a seguir. A existência de disciplinas para consciencializar as pessoas e a penalização para quem desperdiça água, são duas medidas que Miguel Tato Diogo refere, como formas de reduzir ou tentar com que a população reduza a água. As medidas que Portugal deveria tomar para racionalizar a água são «uso eficiente da água, sensibilização e envolvimento da comunidade», afirma Maria João Guerreiro. A agricultura é o que usa mais água potável e de acordo com «Dados publicados no Plano Nacional da Água e integrados no Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água apontam a agricultura como o maior utilizador dos recursos hídricos, com aproximadamente 87% do total da água consumida em Portugal, seguida do consumo urbano (8%) e indústria (5%). Apesar da agricultura apresentar o maior consumo em termos quantitativos, o sector urbano apresenta 46% dos custos efectivos de utilização, seguido da agricultura (28%) e indústria (26%). Medidas como aumento na eficiência de rega produziriam rapidamente uma maior disponibilidade de recursos hídricos, porém, em termos de custos, medidas de maior eficiência em zonas urbanas representariam menores custos de utilização.
A solução será «o uso eficiente da água passa por se equacionar a reutilização das águas residuais, após o seu tratamento, para lavagem de ruas, rega de jardins, lavagem de carros, entre outras aplicações. O sistema tarifário já prevê custos unitários diferentes para diferentes patamares de consumo, sensibilizando a comunidade a um menor consumo», acrescenta Maria João Guerreiro.
As campanhas de sensibilização são o meio mais usado para chegar a todo o público, informando e explicando, o porquê de poupar água e os problemas que futuramente poderemos ter. Miguel Tato Diogo diz-nos que «elas não funcionam a curto prazo. A necessidade, essa sim, é que faz com que o “animal humano”, altere os seus hábitos», afirma preocupado, com o facto das campanhas não terem os resultados esperados. Filipa Batista concorda com a opinião do professor e acrescenta ainda que «nem daqui a 10, 15 anos, as pessoas vão estar consciencializadas para este problema. A Educação só dá frutos a longo prazo».

No entanto, referem que devem continuar a apostar em campanhas de sensibilização.
Para Maria João Guerreiro «o sucesso das campanhas é sempre relativo», mas o mais importante é sensibilizar e conseguir chegar a toda a população, «no entanto, acredito que estas campanhas têm um papel fundamental na melhoria, na eficiência e na utilização da água, principalmente com a introdução de programas ambientais em escolas». As campanhas que pretendem mudar os comportamentos das crianças obtêm mais resultados positivos, pois estas passam a informação aos mais velhos, nomeadamente os pais.

Um começo

O site do Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos-SNIRH (http://snirh.pt/) foi criado em meados de 1995 pelo Instituto de Água (INAG) e segundo Cláudia Brandão, co-responsável pelo SNIRH, é «a “Porta” para o exterior da base de dados do Sistema que se baseia na rede de monitorização de recursos hídricos do Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional.» Permite arquivar de forma sistemática os dados provenientes da monitorização da água e mobilizar o conhecimento proveniente da monitorização para a intervenção e preservação do recurso água.
Como forma de consciencializar e desafiar a população principalmente os mais jovens foram lançados dois concursos em 2005 e 2006, sobre os recursos hídricos: sua origem, sua disponibilidade e meios de quantificação e de preservação.
Cláudia Brandão explica como surgiu a ideia e como funcionou “ A 1 de Junho de 2005 (Dia da Criança) foi lançado um sub-sistema do SNIRH, direccionado para o público juvenil SNIRH-JÚNIOR, correspondendo à comemoração dos 10 anos do SNIRH. Nesta mesma altura foi apresentado o concurso “Monitoriza os gastos de água em tua casa”, que visou medir os gastos de água na rotina de uma família portuguesa no ambiente onde habita. Este concurso foi proposto no ano em que Portugal viveu uma das secas mais severas, tendo sido efectuada uma campanha visando a utilização racional da água. Estas campanhas envolveram o público em geral e organismos públicos e privados. Neste universo estão as autarquias às quais estão associadas muitas actividades consumptivas de água.

Neste contexto, o lançamento do concurso “Água no teu concelho” permitiria obter as disponibilidades dos diversos concelhos (origens de água para abastecimento) em confronto com o gasto de água nas diversas utilizações, permitindo efectuar uma análise da eficiência na utilização deste recurso.”
Segundo a Cláudia Brandão a participação nos concursos juvenis corresponde a “um esforço meritório por parte dos docentes e das escolas envolvidas, uma vez que implica uma motivação extra com vista à execução de uma tarefa adicional em relação às obrigações impostas pelo Ministério da Educação.” Apesar de ser uma activação extra curricular ela explica que a motivação é forte “a motivação e a vontade de sensibilizar a comunidade para a utilização correcta dos recursos hídricos é bastante elevada”.
Cláudia Brandão acredita que,“Face aos contactos já existentes com alguns estabelecimentos de ensino, espera-se uma grande participação no próximo concurso “Água e o Desenvolvimento Sustentável”, o que denota uma crescente motivação para os assuntos relacionados com a água.”
Estas iniciativas, juntamente com o lançamento do SNIRH-JÚNIOR, incentivaram a criação de páginas de Internet escolares, o desenvolvimento de actividades escolares relacionadas com a água e o envio de mensagens e de trabalhos escolares para o site, o qual, tem segundo a co-responsável, 650 utilizadores por dia, e recebe vários e-mails a solicitar esclarecimentos, informações entre outros, bem como, a felicitar o site.
Cláudia Brandão afirma que o feedback “demonstra que os numerosos utilizadores estão totalmente interessados neste site e nos eventos por este promovido”. Entre os utilizadores estão os Serviços do Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional e outros serviços da Administração Pública associados a outros ministérios.
Em Abril de 2007 o site-SNIRH foi consultado por 55 países, sendo os mais assíduos, para além de Portugal, Brasil, Espanha, França, Alemanha e Reino Unido, Moçambique e Suiça. Este site é um exemplo a seguir, e um começo de uma longa batalha de consciencialização em Portugal.

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Prof. J. Pinto da Costa na UFP

No passado dia 3 de Maio, a Universidade Fernando Pessoa, recebeu a convite da Professora Rosa Sampaio, o Professor Doutor J. Pinto da Costa. Os alunos de Ciências da Comunicação do 2º e 3º Ano, puderam durante 2 horas esclarecer algumas dúvidas relacionadas com a medicina legal.
O Professor começou, por fazer uma breve apresentação sobre a sua profissão e definiu alguns parâmetros sobre como iria decorrer a entrevista.
Medicina Legal tal como explicou Pinto da Costa é «a aplicação de conhecimentos médico biológicos ao direito de um modo geral, das mais diversas expressões de dever, seja ele direito criminal, civil, nas questões de trabalho e desporto».
No entanto, muitas vezes existe medicina legal sem haver direito, logo Pinto da Costa esclarece que «é a aplicação de conhecimentos médico biológicos ao direito e até fora disso, quando não há direito». A Medicina legal tem, assim, uma barreira, pois muitas vezes fala-mos dela sem ainda haver direito. «Não será só a aplicação ao direito mas a algo que pode, em muitas circunstâncias substitui-lo, como por exemplo os costumes, tradições, ética, moral, ou seja, há todo um sentido de percurso de entendimento que substitui o direito», esclarece o Professor.
Pinto da Costa disse ainda que «a palavra Medicina é pequena demais para a grandiosidade da medicina».
Em toda a sua abordagem o Professor, sempre que tinha hipótese não deixava de fazer alguma critica «hoje em dia o prémio Nobel da Medicina é ganho por Químicos, Farmacêuticos e Bioquímicos. O nome “Prémio Nobel da Medicina” está lá só por tradição, pois deveria ser chamado de Prémio Nobel das Ciências da Saúde», conta em tom de brincadeira.
Sempre bem-humorado respondeu a todas as perguntas dos alunos, com muito sentido de humor e sempre com uma linguagem muito dirigida ao público-alvo, jovens adultos. «Utilizo na minha abordagem um discurso provocatório, para vocês fazerem perguntas», conta.
As perguntas elaboradas pelos alunos estiveram ligadas com diversos temas. Desde a importância que um jornalista deve ter de medicina legal, ao caso de Gisberta, a prostituta encontrada morta na cidade do Porto, passando por perguntas ligados com a sida, Pinto da Costa respondeu e mostrou saber falar de tudo, com muita naturalidade.
No final da sua entrevista, pudemos visualizar alguns slides trazidos pelo professor, contendo alguma informação e fotografias de cadáveres autopsiados.
Numa autópsia ficamos a saber que existem 4 etapas: a primeira está ligada com a informação, a segunda com a análise do local, a terceira com o vestuário e a quarta com a posição do corpo.
Pinto da Costa diz ainda que acha pouco correcto, os jornalistas dizerem que a autópsia foi inconclusiva, pois na sua opinião «não existem autópsias inconclusivas». Dizer que morreu de paragem cardíaca é «um disparate», conta o professor.
Na sua opinião, os jornalistas e até mesmo advogados, devem ter algum tipo de formação ligada com medicina legal, para depois não serem cometidos erros, tanto na forma como explicam e condenam os indivíduos. Pinto da Costa, aproveita para contar e ridicularizar um caso conhecido, «tive uma experiência em que uma juíza tinha em sua posse um “facalhão”, e me veio perguntar se com aquela prova o indivíduo tinha intenção de matar», conta perplexo.
Muitas outras situações ficaram por contar. Fundamentalmente, percebemos que séries como CSI ou Ossos, que fazem bastante sucesso actualmente, não correspondem tanto à realidade, como muitas vezes pensamos.
Iniciativas como estas são importantes para a formação dos estudantes e espera-se que se voltem a repetir.

Eva Oliveira, Liliana Duarte e Sandra Cunha

terça-feira, 15 de maio de 2007

Evento na Universidade Fernando Pessoa


Nos dias 16 e 17 de Abril, na Universidade Fernando Pessoa, irá decorrer um evento com a finalidade de expor alguns trabalhos,realizados pelos alunos da Agência de Comunicação, no âmbito da disciplina de estágio.
A abertura terá início por volta das 11h, no auditório, com a presença do Excelentíssimo Reitor da Universidade Prof.Salvato Trigo.
Ao longo destes 2 dias, poderão ser vistos, nos andares da faculdade de Ciências Humanas Sociais os trabalhos realizados.
Liliana Duarte

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Música: O regresso dos Maroon 5


Os Marron 5 estão de regresso, cinco anos depois do seu album de estreia "Songs About Jane". A banda de Adam Levine está de volta aos inéditos com o novo disco chamado "It Won't Be Soon Before Long".

O primeiro single " Makes me wonder" já toca nas rádios e o videoclip também já pode ser visto na televisão.

Para mais informações basta consultar o site da banda em http://www.maroon5.com/
Liliana Duarte

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Queima das Fitas do Porto 2007

O momento mais aguardado por muitos estudantes está a chegar. É já neste Sábado que podemos assitir, no queimódromo( antiga feira popular) às noites da Queima.
Passarão pelo palco artistas como Blasted Mechanism, Pedro Abrunhosa, David Fonseca, Patrice, Rui Veloso, Mundo Secreto, Da Weasel, The Gift, Papas da Língua, Xutos & Pontapés, Quim Barreiros e Fernando Pereira.
E para quem preferir poderá contar com a tenda CineJazz, que terá concertos Jazz e Blues e a tenda Discoteca, por onde passarão vários Dj's de renome internacional.
Resta-nos apenas desejar uma BOA QUEIMA a todos.



Liliana Duarte

Dia do Sol


O Instituto Português de Oncologia, em conjunto com o Núcleo Regional do Norte da Liga Portuguesa Contra o Cancro, abriu as suas portas às escolas. Este dia teve como objectivo abordar temas ligados à prevenção do cancro de pele, uma vez que se está a aproximar a época balnear.
3 de Maio, Dia do Sol, teve como conferencistas o Dr. Fernando Ribas (director do Serviço de Dermatologia do IPO-Porto ) e a Dr.ª Cristiana Fonseca (da Liga Portuguesa Contra o Cancro).
Os alunos da Escola EB 2/3 da Maia tiveram uma participarão especial, com a peça de teatro “Com o Sol no Coração, Vamos ter Precaução”.
A escola EB2/3 de Alvarelhos, da Trofa, apresentou o projecto “Educação para a Saúde”.
Os alunos estiveram atentos às conferências e mostram saber os cuidados a ter com a pele.
Espera-se que iniciativas como esta, voltem a acontecer brevemente.
Liliana Duarte

Prof. Doutor J. Pinto da Costa na UFP


Na tarde de quinta- feira, dia 3 de Maio, ,esteve presente na Universidade Fernando Pessoa, o Prof.Doutor J.Pinto da Costa.
Durante sensivelmente 2 horas, respondeu às perguntas dos alunos do Curso de Ciências da Comunicação e falou um pouco da Medicina Legal em Portugal.
Liliana Duarte

terça-feira, 1 de maio de 2007

Palestra con Tomás Eloy Martínez

Se ha realizado en la Universidad Fernando Pessoa, una palestra con Tomás Eloy, un escritor y periodista muy conocido en América Latina.
La palestra se ha iniciado con la directora de facultad de ciencias humanas y sociales, y después hay hablado la profesora Ana Maria Toscano, que habló un poco sobre la historia de nuestro convidado.
Cuando joven, Tomás Eloy ha ganado muchos premios pelos romances y poemas que hay escribido. Con su libro Santa Evita, se convertía en lo escritor argentino de mayor prestigio mundial.
Durante la palestra, Tomás Eloy ha afirmado que se ha dedicado a lo periodismo pero lo que le gusta en la realidad es de escribir. Con lo tiempo, él se apercibió que podía hacer las dos cosas. Él contó también como sus padres no querían que él se tornase un escritor. Tomás Eloy habló también sobre lo periodismo de nuestros días diciendo que estamos a empezar en una sociedad muy ligada con la televisión e internet. Juntamente con lo profesor Ricardo Pinto, de la Universidad Fernando Pessoa y los estudiantes que estaban en lo auditorio se hay discutido sobre lo periodismo. Algunas preguntas surgirán también y así se termino la palestra.
A mí me ha gustado mucho de la palestra porque, no conocía Tomás Eloy y con eso conocí su obra e también un poco de su vida. Entre todas los libros que él hablo a mi me pareció muy interesante Santa Evita. También hay gustado mucho de la forma como hablo sobre la novela y las diferencias entre lo texto periodista y novelístico. En la novela podemos y debemos usar la imaginación y a mi me gusta.
En lo final lo publico y todos los profesores se juntaran para tirar una foto.

Liliana Duarte

Relatório sobre as II Jornadas Internacionais de Jornalismo

Realizaram-se na passada sexta-feira, dia 2 de Março, as II Jornadas Internacionais de Jornalismo, na Universidade Fernando Pessoa, cujo tema principal é: Porquê estudar o jornalismo?
A organização esteve a cabo do Centro de Estudos da Comunicação da Universidade, nomeadamente pelo Prof. Doutor Jorge Pedro Sousa.
A sessão teve início um pouco depois das 9h e coube à Professora Doutora Maria do Carmo Castelo Branco, directora da faculdade de ciências humanas e sociais, Professor Doutor Jorge Pedro Sousa, Professor Doutor Paulo Cardoso, Director do Centro de Estudos da Comunicação da UFP e do Departamento de Ciências da Comunicação da UFP, e o Magnifico reitor da Universidade, Professor Doutor Salvato Trigo, darem as boas vindas a todos os presentes no auditório.
Seguidamente, deram inicio os discursos inaugurais, onde estiveram presentes, o Doutor José Esteves Rei da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, o Doutor José Marques de Melo, da UNESCO e Universidade Metodista de São Paulo, Presidente da INTERCOM, Doutor Moisés Martins, da Universidade do Minho, Presidente da SOPCOM e o Doutor Xosé Ramón Pousa, da Universidade de Santiago de Compostela, Secretário da ASGIC.
O professor Doutor José Marques de Melo, foi-nos apresentado como tendo um percurso longo e prestigiado e como sendo o primeiro doutorado no Brasil na área de jornalismo. Ele é considerado o “pilar da sociedade de internacionalização do Brasil”. O professor falou-nos um pouco sobre o jornalismo e a sua história, relacionando com os três axiomas de Balzac.
Em seguida tivemos a apresentação do professor Doutor Moisés Martins, que já participou em vários congressos e possui várias obras entra as quais A linguagem, a verdade e o poder, a mais recente deste professor. O seu discurso iniciou-se, agradecendo ao Professor Doutor Salvato Trigo, por este ser um pioneiro em estudos do jornalismo. Este conferencista falou-nos também de um jornal intitulado, “O público na escola”, uma edição especial, destinada a todos os graus de ensino. A sua tarefa é dar as ferramentas à escola e promove também um concurso anual em os vencedores se juntam na Fundação Serralves.
Este professor falou-nos também um pouco das mudanças que o processo de Bolonha nos trouxe. Segundo ele é uma mudança do paradigma do ensino superior. Afirmou que em vez de cultura se quer cada vez mais investigação, por parte dos alunos e que, hoje em dia, na Universidade, a ordem é para a mudança de paradigma e apenas um pouco para a cultura.
Por último tivemos o conferencista Xosé Ramón Pousa, que nos afirmou que os meios de comunicação podem trabalhar sem jornalistas licenciados. Mais de 70% dos jornalistas espanhóis estão formados em universidades de Ciências da Comunicação e 30% entram com cunhas.
O Prof. Doutor Xosé Ramón Pousa disse que a nova filosofia das universidades tem que passar pelo equipamento destas, nomeadamente com laboratórios de rádio, televisão para facilitar a vertente prática aos alunos.
Os programas de intercâmbio feitos pelos alunos também são vistos com bons olhos, pois vieram facilitar o acesso ao emprego e acreditação de profissionais na Europa. Esta nova estruturação veio facilitar o reconhecimento profissional a nível Europeu.
Terminou o seu discurso, afirmando que os cursos têm que ter uma vertente prática e, que é necessário uma relação entre os centros europeus de forma a facilitar o intercâmbio de estudantes, cultura e conhecimento.
Esta mesa foi importante para percebermos melhor de que forma as Universidades devem apostar no estudo do Jornalismo.

Criança Índigo: a geração para uma nova era

Muito se fala de Crianças Índigo mas a informação que muitas vezes aparece não é a mais correcta.
O nome vem da cor azul da sua áurea, são Crianças que possuem características que muitas vezes se confundem com paranormalidade. Elas vêm mais além, percepcionam coisas que mais ninguém consegue. São os seres da nova era, que chegam ao Mundo para revolucionar o sistema imposto pelos outros humanos.

Existem desde sempre, mas nunca catalogadas com este nome. Prevê-se que tenham surgido nos anos setenta, mas foi nos anos oitenta e noventa que se passou a designar a sua existência. Possuem uma amplitude de consciência e uma evolução de alma, vendo a vida com outros olhos.
Para Tereza Guerra, responsável pela Fundação Casa Índigo, em Portugal, «a Criança Índigo possuem uma estrutura cerebral capaz de utilizarem simultaneamente as potencialidades do hemisfério direito e esquerdo, isso significa que elas conseguem ir muito mais além do plano racional e intelectual, desenvolvendo capacidades espaciais, intuitivas, criativas e espirituais, por isso necessitam de um ambiente propício ao desenvolvimento das potencialidades que nos vão ajudar, num futuro próximo, a mudar muita coisa que precisa ser mudada no mundo em que vivemos, nomeadamente a diminuir a distância existente entre o pensar e o agir».
Por seu lado Maria Jardim, psicóloga e docente na UFP diz-nos que «as Crianças de hoje são diferentes porque têm uma energia diferente, porque conseguem perceber e percepcionar as coisas de outra maneira, já conseguem ter uma percepção e consciência das coisas que nós, há muitos anos atrás, talvez não tivéssemos.»

Seres Especiais

De entre várias características que as Crianças Índigo possuem, facilmente são confundidos com Crianças hiperactivas, pois distraem-se com facilidade, a menos que estejam envolvidos em alguma coisa do seu interesse e possuem um comportamento que, mais vezes do que deveria, é classificado de desordeiro, irreverente e mal-educado.
«Muitas vezes é mais fácil para os pais levarem as Crianças ao médico e, darem-lhes medicação, do que tentar perceber os seus filhos. No entanto, podemos perceber que a Criança apenas necessita de muito amor», desabafa Maria Jardim.

A partir dos 3 anos, qualquer pai pode perceber que o seu filho é Índigo, se detectar nele algo de bizarro. «As Crianças vêem coisas que nós não vemos.Temos que ser mais sensíveis para lhes dar a oportunidade de eles nos ensinarem aquilo que nós ainda não percebemos», afirma a discente Maria Jardim.
Para se diagnosticar que são Índigo, deve ser feito um teste. No livro de Tereza Guerra, sobre o mesmo tema, existe um questionário capaz de identificar as características destes seres humanos especiais.
Perguntas relacionadas com a própria morte, pessoas que já faleceram e perguntas adultas de mais para a idade, não são o conceito que tínhamos de uma Criança habitual. Elas possuem uma memória privilegiada o que as faz, por vezes, falar de vidas passadas, com toda a naturalidade.
O Índigo não gosta de autoridade, daí ter como característica a capacidade de dizer não e «as pessoas não estão preparadas para lidar de igual para igual com Crianças, estão habituadas a serem os pais a mandar e os filhos a obedecer».
De facto, a relação pais e filhos tem que ser diferente, de maior tolerância, com valores e quadros comunicativos reestruturados, «devemos repensar os nossos valores e equilibrar o quadro da comunicação, usar outro tipo de linguagem e estar mais abertos ao que chamamos intuição e sensibilidade”, afirma Maria Jardim porque, «desde que as famílias estejam bem estruturadas e harmonizadas as Crianças vivem serenas e felizes», assume Tereza Guerra.
De um modo geral, deixar de ouvir as Crianças e partir para um comportamento de agressividade não funciona com nenhuma delas e, muito menos, com um Índigo. A relação comunicativa de conter prazer e não dor, ser baseada no sentimento de amor e não no sentimento de medo.

O papel dos professores

O interesse de Maria de Lurdes Teodósio, educadora de infância, surgiu devido às exigências de actualização da sua profissão. Pesquisou na Net e leu alguns livros da especialidade. No entanto, Maria de Lurdes considera que, este tipo de temas não se encontra ao alcance de todos e que pode até não ser bem interpretado por classes baixas: «Os pais não tem conhecimentos para falar sobre estes assuntos comigo», afirma com preocupação.
Do comportamento das Crianças de hoje em dia afirma que «são complicadas, são muito agressivas, irrequietas e com dificuldade na concentração. Maria de Lurdes diz ainda que, neste momento, «estamos a passar uma fase muito complicada a nível de ensino, porque os pais tem muito pouco tempo para dar aos filhos a atenção necessária». O facto de trabalharem faz com que deixem os filhos o dia todo na escola, chegando sem tempo e disposição para lhes dar a atenção que precisam e «isso faz com que se nota a falta de laços familiares», conta Maria de Lurdes.
Em 22 anos de trabalho esta educadora de infância afirma nunca ter detectado características que lhe permita afirmar que são Índigo, no entanto, podemos perceber pela caracterização que fez das Crianças de hoje que, muitas delas, apresentam as características necessárias para serem classificadas de Índigo.
No entanto, «a nível escolar podemos detectar a falta de informação», defende Maria de Lurdes que insiste, em conjunto com as especialistas, na formação efectiva dos educadores: «a nível de colegas nem todos conhecem o vocábulo Índigo e estão sujeitos a terem uma Criança com estas características e não saberem lidar com elas, daí ser muito importante a formação para professores.
Este facto, mostra que é extremamente necessário haver formação a educadores de forma a possuírem o conhecimento necessário, para futuramente lidarem e educarem, de forma correcta, estas Crianças.
Segundo Tereza Guerra “É importante o esclarecimento para que as pessoas que lidam com as crianças o saibam fazer de forma mais correcta e adequada”. Porque “ser Índigo não é nenhuma desgraça ou deficiência. Qualquer pessoal minimamente equilibrada sabe lidar com isso sem problemas “.

Os vários Índigo (baseado no site http://www.casa-indigo.com/)

Porque cada Criança é única, possuindo características diferentes e comportamentos diferentes, os Índigo também podem ser divididos em vários tipos: humanistas, conceptuais, artistas e interdimensionais.
Os humanistas apresentam características tais como: Muito sociais, conversam com toda a gente e fazem amizades com muita facilidade. São desastrados e hiperactivos. Não conseguem brincar só com um brinquedo, gostam de espalhá-los pelo quarto, mas na maioria das vezes não peguem na maioria. Distraem-se com muita facilidade.
Os conceptuais estão muito mais virados para projectos do que para pessoas, assumem uma postura controladora. Tem tendência para outras inclinações, podendo na puberdade se interessarem por drogas, principalmente quando se sentem rejeitados ou incompreendidos. Temos que lhes dar especial atenção, daí a redobrada atenção por parte de pais e educadores em relação aos seus padrões de comportamento.
Os artistas são criativos em qualquer área a que se dediquem. Entre os 4 e10 anos poderão interessar-se por 15 áreas diferentes, largando uma e iniciando outra, muito rapidamente. Quando atingirem a puberdade, conseguem então escolher uma área definitivamente.
Por último temos os interdimensionais que entre os seus 1 e 2 anos os pais não podem tentar ensinar-lhes nada, pois eles responderão que já sabem e que podem fazer sozinhos. Normalmente, porque são maiores que os outros tipos de Índigos, mostram-se mais corajosos ainda e por isso não se enquadram nos outros padrões.
Liliana Duarte

Rogério Alves fala do estado da Advocacia e esclarece suposta recandidatura



Portugal atravessa uma das maiores crises económicas e financeiras dos últimos anos e a advocacia também não escapa, deparando-se com inúmeros problemas.
Na entrevista do correio da manhã Rogério Alves, bastonário da Ordem dos Advogados, afirma que «a ordem está a viver um bom momento num mau momento do país». No entanto afirma-nos que a «ordem é uma entidade muito respeitada e muito estimada por cidadãos e advogados».
Quando questionado sobre se, se iria recandidatar, Rogério Alves foi muito claro na sua resposta, afirmando «desde o início, desde há muitos meses, quase desde o meu discurso de posse, que tenho sido muito claro na intenção de não me recandidatar».
No que diz respeito ao mercado de advocacia estar difícil e a democratizar-se com tantos profissionais, o bastonário diz que «a profissão está a evoluir. Existem advogados a mais, a formação deve ser mais rigorosa e a avaliação mais criteriosa».
Rogério Alves criticou ainda o laxismo do Estado na concessão de autorizações para escolas de Direito e elogiou a coragem reformista do ministro da justiça, afirmando que «felizmente, por força do mercado e porque as pessoas não andam a dormir, começa a haver um decréscimo na procura de faculdades de Direito e consequentemente de licenciados.
Liliana Duarte