terça-feira, 1 de maio de 2007

Relatório sobre as II Jornadas Internacionais de Jornalismo

Realizaram-se na passada sexta-feira, dia 2 de Março, as II Jornadas Internacionais de Jornalismo, na Universidade Fernando Pessoa, cujo tema principal é: Porquê estudar o jornalismo?
A organização esteve a cabo do Centro de Estudos da Comunicação da Universidade, nomeadamente pelo Prof. Doutor Jorge Pedro Sousa.
A sessão teve início um pouco depois das 9h e coube à Professora Doutora Maria do Carmo Castelo Branco, directora da faculdade de ciências humanas e sociais, Professor Doutor Jorge Pedro Sousa, Professor Doutor Paulo Cardoso, Director do Centro de Estudos da Comunicação da UFP e do Departamento de Ciências da Comunicação da UFP, e o Magnifico reitor da Universidade, Professor Doutor Salvato Trigo, darem as boas vindas a todos os presentes no auditório.
Seguidamente, deram inicio os discursos inaugurais, onde estiveram presentes, o Doutor José Esteves Rei da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, o Doutor José Marques de Melo, da UNESCO e Universidade Metodista de São Paulo, Presidente da INTERCOM, Doutor Moisés Martins, da Universidade do Minho, Presidente da SOPCOM e o Doutor Xosé Ramón Pousa, da Universidade de Santiago de Compostela, Secretário da ASGIC.
O professor Doutor José Marques de Melo, foi-nos apresentado como tendo um percurso longo e prestigiado e como sendo o primeiro doutorado no Brasil na área de jornalismo. Ele é considerado o “pilar da sociedade de internacionalização do Brasil”. O professor falou-nos um pouco sobre o jornalismo e a sua história, relacionando com os três axiomas de Balzac.
Em seguida tivemos a apresentação do professor Doutor Moisés Martins, que já participou em vários congressos e possui várias obras entra as quais A linguagem, a verdade e o poder, a mais recente deste professor. O seu discurso iniciou-se, agradecendo ao Professor Doutor Salvato Trigo, por este ser um pioneiro em estudos do jornalismo. Este conferencista falou-nos também de um jornal intitulado, “O público na escola”, uma edição especial, destinada a todos os graus de ensino. A sua tarefa é dar as ferramentas à escola e promove também um concurso anual em os vencedores se juntam na Fundação Serralves.
Este professor falou-nos também um pouco das mudanças que o processo de Bolonha nos trouxe. Segundo ele é uma mudança do paradigma do ensino superior. Afirmou que em vez de cultura se quer cada vez mais investigação, por parte dos alunos e que, hoje em dia, na Universidade, a ordem é para a mudança de paradigma e apenas um pouco para a cultura.
Por último tivemos o conferencista Xosé Ramón Pousa, que nos afirmou que os meios de comunicação podem trabalhar sem jornalistas licenciados. Mais de 70% dos jornalistas espanhóis estão formados em universidades de Ciências da Comunicação e 30% entram com cunhas.
O Prof. Doutor Xosé Ramón Pousa disse que a nova filosofia das universidades tem que passar pelo equipamento destas, nomeadamente com laboratórios de rádio, televisão para facilitar a vertente prática aos alunos.
Os programas de intercâmbio feitos pelos alunos também são vistos com bons olhos, pois vieram facilitar o acesso ao emprego e acreditação de profissionais na Europa. Esta nova estruturação veio facilitar o reconhecimento profissional a nível Europeu.
Terminou o seu discurso, afirmando que os cursos têm que ter uma vertente prática e, que é necessário uma relação entre os centros europeus de forma a facilitar o intercâmbio de estudantes, cultura e conhecimento.
Esta mesa foi importante para percebermos melhor de que forma as Universidades devem apostar no estudo do Jornalismo.

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